sábado, 27 de março de 2021

14. HÃO DE ACONTECER: 7 TAÇAS

“Vi no céu outro sinal, grande e maravilhoso: sete anjos com as sete últimas pragas, pois com elas se completa a ira de Deus” (Apocalipse 15). 

Abertas e reveladas pelos selos, anunciadas pelas trombetas, chegam finalmente as sete taças da ira de Deus, contendo as últimas pragas como parte do julgamento final. Antes do derramamento do conteúdo das taças, os que tinham vencido a besta, a sua imagem e o número do seu nome entoam a Deus o Cântico de Moisés e o Cântico do Cordeiro:

“Grandes e maravilhosas / são as tuas obras, / Senhor Deus todo-poderoso. / Justos e verdadeiros / são os teus caminhos, / ó Rei das nações. / Quem não te temerá, ó Senhor? / Quem não glorificará o teu nome? / Pois tu somente és santo. / Todas as nações virão à tua presença / e te adorarão, / pois os teus atos de justiça / se tornaram manifestos”.

Abre-se nos céus o Tabernáculo da Aliança e dele saem os sete anjos com as sete pragas. Com toda a solenidade, na presença de Deus e de todos os que estavam na sala do trono, uma forte voz vinda do santuário dizia aos anjos: “Vão derramar sobre a terra as sete taças da ira de Deus”.

O primeiro anjo derramou a sua taça pela terra, e abriram-se feridas malignas e dolorosas naqueles que tinham a marca da besta e adoravam a sua imagem.

O segundo anjo derramou a sua taça no mar, transformando-o em sangue como de um morto e matando toda criatura que vivia no mar.

“O terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes, e eles se transformaram em sangue”. Após a terceira taça ser derramada, ouviu-se um anjo com autoridade sobre as águas dizer: “Tu és justo, tu, o Santo, que és e que eras, porque julgaste estas coisas; pois eles derramaram o sangue dos teus santos e dos teus profetas, e tu lhes deste sangue para beber, como eles merecem”. Exercendo seu justo juízo, Deus estava punindo o derramamento do sangue dos seus servos e atendendo as almas daqueles que estavam sob o altar, na abertura do quinto selo.

O quarto anjo derramou a sua taça no sol, e ele queimou os homens com fogo. Mesmo sofrendo justo castigo, os homens amaldiçoaram o nome de Deus; contudo, recusaram arrepender-se e glorificá-lo.

O quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, deixando seu reino em trevas. Por causa de tanta agonia causada por suas dores e feridas, os homens mordiam a própria língua e blasfemavam contra o Deus dos céus; contudo, não se arrependeram das obras que haviam praticado.

“O sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates, e secaram-se as suas águas para que fosse preparado o caminho para os reis que vêm do Oriente”. João viu saírem da boca do dragão, da besta e do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs: eram espíritos de demônios, que realizam sinais miraculosos. Serão eles que irão aos reis de todo o mundo, a fim de reuni-los para a batalha do grande dia do Deus todo-poderoso. Então, os três espíritos os reunirão no lugar que, em hebraico, é chamado Armagedom.

Finalmente, o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu do santuário uma forte voz que vinha do trono, dizendo: “Está terminado!” Relâmpagos, vozes, trovões e um forte terremoto aconteceram em seguida. O terremoto foi o mais forte desde que o homem existe sobre a terra. A grande cidade foi dividida em três partes e as cidades das nações se desmoronaram. A grande Babilônia começou a beber o cálice do vinho do furor da ira de Deus. Todas as ilhas e montanhas desapareceram. Vindas do céu, caíram sobre os homens enormes pedras de granizo, de cerca de trinta e cinco quilos cada um. Houve blasfêmia contra Deus por causa do granizo, pois a praga foi terrível, mas os homens não se arrependeram do seu pecado.

Até agora, vimos quatro conjuntos de sete elementos do livro de Apocalipse: os sete castiçais, representando as sete igrejas da Ásia receptoras das cartas; os sete selos, que lacraram e preservaram a mensagem divina dos últimos dias, abertos e revelados pelo Cordeiro; as sete trombetas, anunciando a chegada do juízo e a punição de Deus por causa do pecado do homem; as sete taças contendo as pragas de Deus sobre a terra, sobre a humanidade, e fazendo acontecer o julgamento de Deus. A queda da grande Babilônia, já anunciada anteriormente, será o tema do nosso próximo texto.   

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