“Jesus
respondeu: ‘Cuidado, que ninguém os engane. Pois muitos virão em meu
nome, dizendo: Eu sou o Cristo! e enganarão a muitos’” (Mateus
24.4-5).
Após responder à pergunta dos
discípulos sobre a destruição de Jerusalém e do templo,
Jesus começou a profetizar sobre sua segunda vinda a este
mundo, no final dos tempos, época futura para os discípulos e também para nós.
Vamos conhecer os pontos mais importantes da profecia.
Inicialmente,
Jesus alertou sobre o aparecimento de falsos profetas, que viriam
em seu nome enganando a muitos; Jesus avisou os discípulos para que não os
seguissem. Será que já temos falsos profetas pregando em nome de Cristo e
alguns dizendo ser o próprio Cristo nos dias atuais?
Guerras,
rebeliões e rumores de guerras também foi um tema abordado
por Cristo, com o levantamento de nações e reinos uns contra os outros. Isto
lhes soa familiar nos nossos dias?
Catástrofes
mundiais, como fomes, terremotos e pestes em vários lugares,
foram mencionadas por Jesus Cristo, junto com o alerta de que ainda não é o
fim, mas sim “o início das dores. Temos ouvido falar dessas coisas pelo
noticiário de hoje?
A perseguição
à Igreja também foi profetizada pelo Senhor, quando muitos
seriam entregues para serem presos e até condenados à morte, sendo odiados
por todas as nações por sua causa. O comparecimento diante de autoridades,
como reis e governadores, por causa do evangelho será para todos uma
oportunidade de dar testemunho, não devendo os que por isso passarem se
preocupar com o que dizer, pois o Espírito lhes dará “palavras e sabedoria a
que nenhum dos adversários será capaz de resistir ou contradizer”. Já
estamos vendo tais coisas ocorrerem no mundo e no nosso país?
A traição
e o ódio seriam características do final dos tempos, quando a fé
escandalizaria a muitos que passarão a odiar os cristãos; a
traição viria de pais, irmãos, parentes e amigos, entregando alguns à
morte. Jesus conforta seus discípulos de que serão
preservados por Deus, devendo perseverar para obterem a vida. O aumento da
maldade causaria o esfriamento do amor de muitos pela causa do evangelho. Já
existem evidências da ocorrência dessas coisas?
Sinais no
firmamento e na terra aconteceriam no final dos tempos: escurecimento
do sol e da lua, queda de estrelas do céu, abalo dos poderes celestes, bem
como nações em angústia e perplexidade na terra, bramido e agitação do
mar, homens desmaiando de terror, apreensivos com o que estaria sobrevindo ao
mundo. Parece que estamos começando a ver coisas assim acontecendo. Tudo isso
prepara para uma grande tribulação, “como nunca houve desde o princípio
do mundo até agora, nem jamais haverá”. Aqueles dias serão abreviados
por causa dos eleitos, afirmou Jesus.
O evangelho
sendo pregado em todo o mundo é algo que nos chama a atenção e foi
profetizado por Cristo para que o fim viesse. Nos dias apostólicos, o evangelho
começava a ser pregado; nos nossos dias, principalmente a partir da segunda
metade do século XX, os noticiários mostram sinais disso nos esportes, no meio
artístico, bem como em outros meios, com atletas e artistas declarando-se
cristãos ou demonstrando sua fé.
E então se
verá o Filho do homem, vindo sobre as nuvens com poder e glória. Como o
relâmpago que sai do Oriente e se mostra no Ocidente, assim será a segunda
vinda de Cristo: evidente para todo o mundo. Seus anjos serão enviados com
grande som de trombeta e reunirão os seus eleitos de uma à outra extremidade
dos céus. A parábola da figueira é citada por Mateus e Lucas, alertando
para a proximidade da chegada do Reino de Deus. O dia e a hora desses eventos
tão esperados “ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão
somente o Pai”, afirmou Jesus quando esteve neste mundo. Mateus
cita como ilustração para a necessidade de nossa vigilância os dias de
Noé, bem como parábolas: duas pessoas trabalhando no campo; a hora da
noite quando o ladrão vem; os servos, um fiel e sensato e o outro mau;
as dez virgens à espera do noivo; os talentos dados a cada um segundo sua
capacidade.
Com a volta
do Filho do Homem, acontecerá o julgamento das nações, a
separação entre bodes e ovelhas, bem como o destino final da humanidade.
Pessoalmente,
eu nunca pensei em viver dias como os que estamos vivendo, mas tudo me leva a
crer que, conforme Jesus profetizou, isto é apenas o “princípio das dores”,
quando a mulher que espera o nascimento de uma criança começa a sentir as
primeiras contrações. As dores irão aumentar com o passar do tempo, sem termos
previsão de dias, meses, anos de duração, mas creio que parte da geração que
vive nesta terra nos dias de hoje presenciará os acontecimentos profetizados no
final dos tempos. Lucas afirma: “Quando começarem a acontecer estas
coisas, levantem-se e ergam a cabeça, porque estará próxima a redenção de
vocês”. Antes, havia dito: “É perseverando que vocês obterão a
vida”. Estejamos atentos e perseverantes, orando a Deus para que nos
dê força, coragem e fé para prosseguirmos nesta luta, neste combate que é duro
e tremendo, sabendo que o que nos aguarda na eternidade compensará todos os
transtornos e sofrimentos da vida presente.
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